10/04/2018
Em 2017, os financiamentos cresceram 9,7% com relação ao ano anterior, totalizando 5,1 milhões de veículos novos e usados, como mostra o levantamento feito pela B3. No entanto, por uma série de razões, é comum que muitos consumidores não consigam arcar com as parcelas até o fim e optem por passar o veículo adiante. Mas será que vale a pena assumir dívida de financiamento?
Ao assumir este tipo de encargo, o novo proprietário fica responsável pelo pagamento das parcelas restantes, contratadas pelo proprietário anterior. Na maioria dos casos é exigida uma entrada, com base no cálculo do valor das parcelas que já tenham sido quitadas pelo antigo dono.
Para assumir uma dívida de financiamento, é preciso ir até o banco onde o financiamento foi feito, a fim de realizar uma análise de crédito que aprovará, ou não, a venda. Mas antes de fechar o negócio é preciso ponderar os prós e os contras deste tipo de negociação.
O preço é, sem dúvidas, a grande vantagem de assumir um financiamento. Na maioria das vezes é possível conseguir um valor bem abaixo do mercado, com descontos de até 60%. Quando a compra é feita em leilões realizados pelo Detran, seguradoras e Receita Federal e, também, em concessionárias de usados, a única dívida assumida pelo novo proprietário é a do financiamento.
Isto porque o dinheiro conseguido com a venda do veículo será destinado ao pagamento de pendências relativas a IPVA, multas, seguro e etc. Portanto, ao assumir financiamento de um carro, o veículo vem livre de quaisquer outras dívidas.
A grande desvantagem de assumir o financiamento de um carro é ter de arcar com as condições acordadas por outra pessoa, sem a chance de renegociar a quantidade e o valor das parcelas, por exemplo, já determinados no contrato.
Além disso, se o comprador não honrar com o pagamento das parcelas é o vendedor quem deve se responsabilizar. Ou seja, no caso de problemas, é ele quem precisa solucioná-los e ainda corre o risco de ficar sem o carro.
Outro inconveniente é que as possíveis multas são emitidas no nome da pessoa que financiou o veículo. Neste caso, é essencial fazer um contrato de gaveta em que ambas as partes assinam e reconhecem firma da assinatura em cartório.
+ Leia também:
- Jeep: Um pouco da história dos novos modelos da marca
- Quais os carros mais econômicos e os que mais gastam combustível?
Para não ter de arcar com pendências e responsabilidades do antigo dono, é muito importante verificar a existência de outras dívidas além do financiamento, como multas, seguro atrasado e IPVA.
Evite também os acordos verbais, nos quais o novo proprietário continua a pagar as parcelas do financiamento sem se fazer a transferência da dívida. Uma dica para quem está assumindo o financiamento é pegar o boleto, guardar todos os recibos e fazer um contrato especificando o valor que foi pago de entrada. Com estes documentos fica mais fácil provar que o carro está realmente sendo pago.
Por fim, o ideal é não se deixar levar pela emoção e pela ansiedade ao comprar um carro. Procure fazer todas as contas antes de efetuar a compra, converse com pessoas que já passaram pela experiência de assumir dívida de financiamento e só então se decida pela conclusão do negócio.
E caso tenha ficado com dúvidas a respeito deste tema, entre em contato conosco.
Até mais!
Bom dia estou trocando o meu carro em um carro financiado e vou assumir as prestações como fazer um documento para registrar em cartório grato.
ResponderBoa noite eu estou financiando minha primeira moto tenho uma e estou vendendo por R$7000 quero comprar outra em que o dono quer R$10.000 e assumo 25 parcelas de R$550 eu completaria com 3 mil e assumiria. Oque fazer para ter um financiamento seguro e livre de problemas e quais documentações tenho que fazer ou ir atrás? Não sei nada sobre isso poderiam me ajudar? Agradeço desde já por uma ajuda. Boa noite.
Responder